sábado, 26 de setembro de 2020

José Raymundo Bandeira – Jornalista Bandeira


Este foi um Palmirense de coração, que por toda sua vida trabalhou no comércio, a princípio como funcionário, e com muita dedicação conseguiu seu próprio negócio. 
 
Bandeira, quando o conheci, já era um jornalista atuante em Santos Dumont. Em Nossa Terra escreveu em quase todos os jornais. Foi amado na maioria das vezes em suas crônicas politicas e às vezes trazia o temor com suas palavras verdadeiras impressas em algum semanário. 
 
Tive a honra de conhecê-lo e de bater longos papos com esta personalidade que sempre estará vivo em nossas lembranças e nossos corações. 
 
Amava o seu “De Palmyra que conheci a Santos Dumont que vi nascer”, sendo este um trabalho rico da história de Nossa Terra, com mais de 250 histórias por ele escritas, as quais contavam a história de Palmyra a Santos Dumont. 
 
Obtinha um acervo rico de memórias de nossa terra. Vivia eu a brigar com ele que este material precisava ser resgatado para que se tornasse um livro, e ele me contradizia dizendo “Doquinha isto não vale nada, só você da valor às minhas memórias”. 
 
Eu, morando na rua João Gomes, e ele na esquina da 13 de Maio, um dia, saindo de casa pela manhã para ir em sua residência, me encontrei com Dr. Pacifico e desci a rua com ele, contando sobre a minha vontade de resgatar as historias escritas por Bandeira. Já acostumado com seu jeito, disse para mim “Ótima ideia! Vou lá com você na casa dele.”. 
 
Lá chegando, ficou numa alegria tamanha ao nos ver e começamos a discutir sobre a ideia do livro. Papo vai, papo vem, no final ele disse: “Pois bem Pacifico, vou autorizá-lo a começar a pesquisa das matérias.” Inclusive chamou sua companheira Maria, disse para pegar uma grande caixa, a colocou sobre à mesa e disse: “Pode começar seu trabalho, já que você acha importante.”
 
Daí para frente comecei as pesquisas e a digitar de novo matéria por matéria, com a ajuda de Rita Fontes, em um trabalho que durou, aproximadamente, três anos. 
 
Neste período, nosso querido Bandeira veio a falecer e não consegui publicá-lo por alguns entraves. 
 
Sei que foram inúmeras paginas. A primeira boneca a entrar na gráfica com o apoio da Adesan. 
 
Posso afirmar que este grande homem deixou um enorme legado e buscarei um dia a homenageá-lo com esta publicação “De Palmyra que conheci a Santos Dumont que vi nascer”. - 
 
Doquinha, Setembro de 2020.

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