O Cabeça de Malho, era um homem simples que residia nas proximidades do bairro da Graminha em uma casa pequena e muito modesta, não muito chegado ao trabalho, gostava mesmo era de tocar desafinadamente sua viola, toda decorada em fitas coloridas, cantar e contar lorotas.
Em busca de informações, consegui contactar pela internet um leitor assíduo desta coluna, o Senhor Jacir Menezes, que aqui residiu e hoje está residindo na cidade de Salvador, que me descreve a seguinte história: “O cabeça de Malho, pegava os pássaros da raça Tico-Tico e os pintava para ficarem parecendo Canarinhos e os levava em gaiolas para vender na Estação de Ferro Central do Brasil, onde hoje funcionam alguns departamentos da prefeitura, como o Centro Cultural Paulo de Paula e o Arquivo Público.
A Estação da Central, com a passagem do trem de ferro “O rápido”, era o melhor lugar de se fazer negócio em nossa terra e com isso lá estava a figura folclórica do “Cabeça de Malho” aprontando umas das maiores façanhas de sua vida, concorrendo até – conforme contam – com o grande empresário da Comunicação, Silvio Santos, que também foi ambulante “por esses lados”. (se algum leitor tiver algo a acrescentar de veracidade a este episódio e ao seu personagem, enriqueceria mais ainda a nossa história).
O apelido ”Cabeça de Malho” talvez tenha sugerido por Sebastião ter a cabeça grande; sabe-se também que no final já não o chamavam mais assim, passando a denominá-lo “Cabeça de Malho”.
Publicamos junto a esta crônica uma foto da década de 70, de sua filha passeando pela Avenida Getulio Vargas, em um dia de desfile Cívico-Militar. Por sinal lembro-me desta senhora andando pelas ruas de Santos Dumont, mas não consegui lembrar seu nome. Talvez algum leitor lembre e entre em contato conosco para que possamos em breve escrever sobre ela.
Esta é mais uma figura simples que ajudou a escrever um pouco da história de nossa terra e que buscamos homenagear nesta coluna.
Não é a Sa Chica, não?
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