MARIA
Muito
satisfeito fiquei quando recebi de meu amigo Peninha da Pechincha, a foto desta
personalidade intrigante de nossa adolescência e que conhecíamos bem, por
sempre depararmos com ela pelas ruas.
Pouco
se sabe sobre a vida dela, inclusive seu sobrenome, mas por vezes aparecia em
nossa residência, ainda quando criança, na rua da Escadinha, no centro da
cidade, onde tomava seu cafezinho na casa de Dona Zezé e também de minha
família.
Maria,
como era conhecida por todos, era de uma simplicidade enorme e de uma vaidade
impressionante . Apaixonada por brincos pedia sempre um par, de presente, aos
seus conhecidos.
Era
extremamente arrumadinha e limpinha pois tinha o habito de pedir também sabão
para que pudesse lavar suas roupas coisa que percebiam que era mania.
Quando
a meninada com ela mexia, Maria soltava altas e finas risadas achando graça de
tudo, mas era muito agudo mesmo suas risadas, que fazia com que a gente a
forçasse ela para que desse outras risadas. Era tudo muito engraçado.
Me
foi ainda relembrado pela Cida Castro, que ela residia com sua família na Rua
dos Tamancos no 4º Depósito e que seu pai, sem muita certeza chamaria Senhor
Duda, um tocador de violão ou acordeom.
Fica
aqui meu registro e homenagem a mais esta personalidade de Nossa Terra que
acaba de ajudar a escrever um pouco mais de nossa história.
Doquinha
Santos
Fev/2017
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